Com seu estilo marqueteiro e falastrão, Chael Sonnen provocou Anderson Silva e Jon Jones e recebeu a oportunidade de desafiar os dois campeões do UFC. E, como a tática vem dando certo, o polêmico lutador aponta a “metralhadora giratória” na direção de Wanderlei Silva, através de sua conta no Twitter.
Apesar das duas derrotas acachapantes, o norte-americano segue com a língua afiada e foi direto ao ponto com o ex-campeão do Pride.
“Wand, você tem 24 horas paraaceitar (a luta). Se o fizer, prometo doar 10% da minha bolsa para ajudar as escolas da sua cidade, Curitiba… quero dizer: VEGAS”, postou Sonnen, que costuma provocar atletas tupiniquins, que deixaram o Brasil para morar nos Estados Unidos.
Diferentemente de Anderson e Jones, o “Cachorro Louco” não leva desaforo para casa e já respondeu a alguns ataques de Sonnen, incendiando o interesse dos fãs no possível combate.
A superluta entre Anderson Silva e Jon Jones é uma das mais aguardadas pelos fãs de MMA. Para Rogério Camões, preparador físico do “Spider”, esse seria o maior desafio da carreira do campeão. “O maior desafio seria o Jones. Primeiro pela questão natural de envergadura. Em sua categoria, o Anderson tem vantagem pela envergadura, mas o Jon Jones tem uma maior ainda, além de ele ser habilidoso demais. Ele tem o mesmo poder de habilidade que o Anderson, só que eu acho o Jones previsível ainda e o Anderson é imprevisível. O diferencial é esse”, analisou.
Rogerão garante que Anderson nunca falou sobre esse duelo e ressalta que uma superluta com Jon Jones é uma decisão que cabe apenas ao campeão. “Ele é bem reservado nas escolhas dele. Quando ele decide que vai lutar liga para mim, para o Ramon Lemos e para o Distak e pergunta se acha que deve lutar. Mas primeiro a decisão é dele. Ele nunca com conversou comigo sobre isso, nunca disse nome algum e ele nunca desmereceu ninguém. Tem uma ética profissional fora de série”, explica Rogerão, que deixou em aberto a possibilidade do “Spider” encarar Jon Jones após a luta contra Chris Weidman, que acontece no dia 6 de julho em Las Vegas.
“Depois dessa luta contra o Chris Weidman, talvez seja o Jones em Nova Iorque e vamos preparar ele. A gente nunca escolheu lutador. Mas ele sempre ponderou porque tem o direito de querer uma luta melhor. Mas eu gostaria de ver essa luta contra o Jones sim. Acho que o Anderson merece, até para acabar com essa história que ele não é o melhor lutador. Ele já pegou tudo que é casca grossa da 84kg, não pegou frango na 93kg, mas acho que ele ainda tem essa lenha para queimar contra o Jones. Queria ver essa como última luta dele na carreira. Ele ganha e se aposenta”.
Luke Rockhold encara Vitor Belfort no dia 18 de maio, no UFC de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, e passou dois dias afiando o Jiu-Jitsu com os irmãos Guilherme e Rafael Mendes na Art of Jiu-Jitsu, na Califórnia.
“Ele é um faixa-marrom bem duro, ainda mais para alguém que tem o foco no MMA. Ele luta bem em todas as posições e é forte. Não achamos que ele tem aquele jogo no chão que só usa posições de MMA. Ele treinou de quimono com uma movimentação muito boa”, avalia Gui, em entrevista à TATAME.
Belfort, rival do norte-americano no próximo sábado, é faixa-preta da arte suave, formado por Carlson Gracie, e o tricampeão mundial acredita que a batalha no chão seria dura para ambos.
“Ele vai lutar com o Vitor Belfort, que também é muito bom e vem sendo treinado pelo nosso amigo Gilbert Durinho. Vai ser bem interessante”.
Vitor Belfort vai fazer sua segunda luta no ano e mais uma vez em solo brasileiro. Após nocautear Michael Bisping no UFC São Paulo, em janeiro, o “Fenômeno” mede forças diante de Luke Rockhold, na edição em Jaraguá do Sul, no próximo dia 18.
E, no que depender do brasileiro, ele estará na ponta dos cascos para o duelo. Em um bate-papo no programa Mundo da Luta, o lutador garantiu que sua preparação para o duelo está como planejado e pretende cumprir seu objetivo de vencer seu oponente e se aproximar ainda mais de uma chance ao cinturão.
“Está tudo ótimo, tudo tranquilo, e estou bem focado. Faltam uns oito quilos para bater o peso. Tenho que agradecer pela oportunidade desta luta. A minha concentração é aqui em casa mesmo, fazendo bagunça com as crianças, dando uma pedalada. Fiz um camp muito bom, com treinadores de altíssimo nível e eu vivo de metas, minha meta é ganhar do Luke, vou chegar lá e fazer o que sei fazer”, disse.
O combate, assim como todo o card do show, será transmitido pelo canal Combate.
Kevin Souza faturou o cinturão dos penas do Jungle Fight e se juntou a nomes como Erick Silva, Iuri Marajó, Ildemar Marajó e John Lineker, que também fora campeões do evento e atualmente estão no UFC. Com o título, conquistado na última sexta-feira (26) com um belo nocaute sobre Fabiano Soldado, seria normal que o baiano radicado em Florianópolis já pensasse em uma chance no Ultimate, mas Kevin ainda não cria essa expectativa.
“É inexplicável ter conquistado esse cinturão. Não tenho uma palavra para definir isso. É uma coisa fora de série, algo realmente desejado, o ponto alto para todo lutador. Todo mundo que tocou nesse cinturão chegou lá na Copa do Mundo do MMA (o UFC). Não estou criando expectativa de que isso vá acontecer comigo, mas vou manter meu trabalho, os pés no chão, voltar para casa e continuar treinando para o caso de pintar essa oportunidade”, disse com muita humildade o lutador.
Apesar do sucesso alcançado com o título, Kevin revela que não gostava de MMA e que seu sonho era ser campeão olímpico no Boxe. Foi uma derrota de seu professor, Kelson Pinto, que o fez desistir da ideia. “Eu odiava o MMA. Meu sonho sempre foi ser um campeão olímpico e seguircarreira no Boxe. Por ironia do destino, as coisas mudaram”, disse Kevin relembrando a derrota de Kelson Pinto que, na disputa do título mundial da WBO, em 2004, foi nocauteado por Miguel Cotto e perdeu a invencibilidade no Boxe.
“Isso me emocionou muito e ao mesmo tempo me deixou muito frustrado, ver um cara em quem eu me espelhava não conseguir alçar voos maiores por causa de uma derrota. Ele bateu em todo mundo e, por uma derrota, deixou de ser “o cara”. Isso me desanimou muito”, relembra o baiano.
A derrota de seu professor fez Kevin mudar de profissão temporariamente. Ele se arriscou atrabalhar como barman, até que Kelson foi morar no Rio e o levou para a cidade maravilhosa, em 2008, e ele retomou a carreira no Boxe. “Fui morar no CT (da Team Nogueira), acordava todo dia todo melado de poeira, eu, (Thiago) Jambo e Cesar Monstro. No mesmo ano, conheci o Thiaguinho (Tavares), que foi o divisor de águas. Não sabia que ele teria tanta importância na minha vida”, relembra, contando como foi parar em Florianópolis.
“O Thiago voltou para Florianópolis e eu fui para Guarulhos seguir minha carreira no Boxe e correr atrás do meu sonho. Eu estava bem, ganhando tudo o que é tipo de campeonato, só que odinheiro não vinha. Toda vez era tapinha nas costas, e chegava no fim do mês eu não tinha um real no bolso. Um dia entrei na internet com o pouco dinheiro que tinha, faltavam 10 centavos para acabar meu crédito, e entra o Thiaguinho: ‘Está por onde, meu galo?’. Falei que estava em Guarulhos, e eu querendo alguém para me tirar dali, porque eu não tinha dinheiro para ir embora. E foi quando eu passei os meus dados para o Thiago, e ele me mandou uma passagem para Florianópolis”.
Com a passagem na mão, Kevin levou 12 horas para chegar em Floripa, e sem um real no bolso. “Só tomava água da torneira do banheiro do ônibus. Cheguei lá morrendo de fome”. A ajuda de Thiago Tavares definitivamente mudou a vida de Kevin, que faz questão de lembrar e agradecer o tempo todo.
“O caminho que trilhei para estar aqui foi graças ao Thiago. Ele era o cara que me incentivava, dizia que eu tinha potencial para ser um lutador de MMA. Eu o ajudava no treino de pé, aí ele botava para baixo e zerava tudo. O cara tocava na minha perna e eu caía que nem manteiga. Um ano depois, defendi uma queda do Thiago e uma do Nazareno (Malegari). Quando acabou o treino e o Thiago me chamou no canto: ‘Você está pronto’. Isso foi em 2009. Fiz minha estreia e com 15 segundos de luta nocauteei um cara em um evento em Joinville. Daí em diante não parei mais, e estou aqui hoje com esse cinturão na mão, comemorando muito e feliz da vida”, finalizou o lutador, que em 17 lutas venceu 14, sendo 13 delas por nocaute.
Após sua derrota para Fedor Emelianenko, em 2012, Pedro Rizzo estará de volta às competições. O ex-lutador do UFC está com luta confirmada para o dia 26 de maio, contra Satoshi Ishii.
Através do seu Twitter pessoal, Rizzo, que atualmente está treinando na American Top Team, afirmou que o contrato para o combate está assinado e já iniciou seus treinamentos.
Em entrevista à TATAME, o atleta já tinha comentado sobre a possibilidade de encarar Ishii, mesmo sem ter nada confirmado oficialmente.
De acordo com ele, a sua preparação já estava sendo intensa, ao lado de Glover Teixeira e outras feras da American Top Team, e veria vídeos das pelejas do seu adversário.
“O treino está bom demais, não tem do que reclamar… O pau está cantando bonito aqui (risos)”, brinca o atleta, já de olho nas lutas de Ishii, campeão olímpico de Judô e dono de um cartel com sete vitórias em 10 lutas de MMA: “Ele lutou com o Tim Sylvia agora, e o (Ricardo) Libório já está arrumando o vídeo da luta para mim”.
Na semana em que conquistou o título do Mundial Profissional de Jiu-Jitsu, realizado em Abu Dhabi, André Galvão recebeu um convite especial: treinar com o Sheik Tahnoon Bin Zayed, criador do ADCC e dono de uma fatia do UFC. Tahnoon, que é faixa preta de Jiu-Jitsu, costuma convidar grandes nomes da arte suave como Renzo Gracie, Zé Mario Sperry, Rubens Cobrinha e Rafael Mendes, para treinar no tatame montado dentro do seu palácio.
“Eu só gostaria de dizer muito obrigado ao Sheik Tahnoon pela oportunidade e pelos treinos na semana passada em Abu Dhabi. Eu aprendi muito “patrão”. É sempre um prazer estar no tatame com você. Agora é hora de se preparar para o Mundial e para o Metamoris 2”, postou Galvão em seu Instagram.
Bicampeão Mundial de Jiu-Jitsu na faixa-preta, André Galvão se prepara para buscar seu terceiro título na primeira semana de junho, quando acontece o Mundial da IBJJF em Long Beach, na Califórnia. Ele também está escalado para a segunda edição do Metamoris Pro, evento de luta casada que acontece na semana seguinte ao Mundial, também na Califa, onde vai encarar Rafael Lovato.
Irmã de Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, Juliana Nogueira tem a luta no seu DNA. No entanto, apenas com 39 anos começou a se dedicar ao esporte. Faixa-branca de Jiu-Jitsu, a “Baby Nog” não vê a hora de entrar em uma competição, mas não descarta seguir os passos dos irmãos nas artes marciais mistas.
O MMA feminino vem conseguindo espaço nos eventos, inclusive no UFC, o que motiva Juliana. No entanto, mantém os pés no chão, mas não descarta se testar em um duelo no cage.
“Primeiro, a gente tem que focar em uma coisa só. No momento, estou concentrada no Jiu-Jitsu. Não penso em seguir carreira no MMA, até pela minha idade, mas quero fazer pelo menos uma luta para experimentar”, afirmou.
Anderson Silva decidiu “imitar” Nick Diaz, nesta terça-feira, nos Estados Unidos. O brasileiro seguiu o (mau) exemplo do polêmico atleta e se recusou a comparecer a um encontro promovido pelo UFC com a imprensa americana. O objetivo da entrevista com os jornalistas era promover a defesa de título de “Spider”, que encara Chris Weidman, dia 06 de julho, pela edição 162 do evento, e incentivar a venda de ingressos para o show, programada para acontecer a partir desta quarta-feira (07)
Em entrevista ao USA Today, Dana White, presidente do Ultimate, criticou a postura do campeão do peso médio, que será multado em 50 mil dólares (cerca de R$ 100 mil).
“Tínhamos todo um ‘media day’ pronto para ele em Los Angeles, e ele acabou de decidir que não quer fazer isso. Ele não gosta de falar com a imprensa, mas isso é parte das obrigações contratuais. Todo mundo quer mais dinheiro, mais dinheiro, mais dinheiro, mas ninguém quer divulgar a luta ou dar entrevistas. Falar com a imprensa é parte do trabalho, queira você ou não”.
Em 2011, Nick Diaz “driblou” a imprensa ao faltar a duas conferências de imprensa e, como punição, perdeu a chance de disputar o cinturão dos meio-médios, contra Georges Saint Pierre e foi substituído por Carlos Condit.
Três dias após levar uma surra de Jon Jones, o falastrão americano, Chael Sonnen, parece não desistir de provocar seus rivais para cavar um novo combate. Em entrevista ao programa UFC Tonight, Sonnen afastou os boatos de aposentadoria e desafiou Wanderlei Silva.
“Não vou a lugar algum enquanto eu e o Wanderlei não acertarmos as nossas diferenças de uma vez por todas”, disse Chael, reafirmando que não pensa em pendurar as luvas. “Vou continuar lutando nos meio pesados. Eu não estou me aposentando. Tenho 36 anos e alguns objetivos para alcançar. Se eu me aposentar, não vou atingí-los”.
Wanderlei e Sonnen já se estranharam algumas vezes pelas redes sociais após um vídeo em que o brasileiro aparece intimando Sonnen e pedindo que ele respeitasse o Brasil. Após esse vídeo, Sonnen provocou inúmeras vezes o brasileiro. Na última delas, disse que Wand tinha o queixo mais suspeito que Oscar Pistorius (atleta bi amputado acusado de matar a namorada).
Wanderlei vem de vitória sobre Brian Stann no UFC Japão e ainda não tem adversário definido para o seu próximo combate. Já Chael vem de derrota para Jon Jones pelo UFC 159, em luta válida pelo cinturão dos meio pesados. Será que agora esse combate sai?