O nome Gracie já diz tudo. Rocian é membro desta renomável família brasileira e como não poderia deixar de ser escolheu o Jiu-Jitsu como meio de vida. Abaixo um pouco da filosofia de sua escola e como ele vê a parte de defesa pessoal na vida do praticante:
Mestre em Jiu Jitsu, membro da família Gracie, Rocian Gracie Jr. desenvolveu, ao longo dos 30 anos de contato com a “Arte Suave” sua própria metodologia e provou, que a prática precisa sim, da teoria para estar completa.
“Nossa filosofia está totalmente baseada no respeito, uma vez que respeitar é honrar! É agir de maneira para não interferir negativamente, de qualquer modo, na minha vida ou na do meu próximo. Neste caminho, além do respeito, encontraremos a humildade, a autoconfiança, o autoconhecimento e a persistência”, destacou.
Por meio da Academia Rocian Gracie Jr, há mais de 15 anos com unidades em São Paulo, Itajaí, Tahiti e Nova Iorque, ele difunde sua metodologia de que Jiu Jitsu não é superioridade, mas eficiência. Seus mais de 300 alunos passam por avaliações, seguem apostilas técnicas e treinamentos práticos para conquista das graduações. É com esse formato diferenciado e filosófico, que a academia forma esportistas.
Defesa Pessoal
A defesa Pessoal é um conjunto de técnicas de reação, utilizadas para preservar a
integridade física e emocional própria e de terceiros. A melhor defesa pessoal se baseia na
prevenção, evitando chegar a condição de vítima através do conhecimento dos riscos e adoção
de procedimentos de segurança pessoal que dificultem uma ação violenta por parte do
agressor.
Existem diversas modalidades de artes marciais que dizem ensinar defesa pessoal. Na
maioria dos casos as técnicas só funcionam contra um oponente que segue as regras
pré-estabelecidas, ajudando na execução dos movimentos. Algumas destas técnicas
ensinadas criam uma falsa sensação de segurança que são na verdade suicidas.
Uma boa técnica de defesa pessoal não espera que o adversário colabore com a vítima.
Algumas precisam que a aluna tenha força, ou velocidade ou até mesmo seja uma verdadeira
contorcionista para a técnica dar certo.
A verdadeira defesa pessoal deve funcionar em todas
as situações. Muitas ensinam formas elaboradas ou centenas de técnicas diferentes, mas a
realidade das ruas prova que não importa quantas técnicas você saiba, mas quantas são
realmente efetivas.
Uma boa defesa pessoal utiliza todas as armas disponíveis para equilibrar o combate,
inclusive com uso de armas (próprias ou impróprias), que servem como equalizadores, ou seja,
nivelam um adversário mais fraco (mulher) ao mais forte (homem).
Outra deficiência no treinamento é basear-se apenas no aspecto físico, deixando de lado o
mental e psicológico da aluna. Defesa Pessoal se faz através do conhecimento de como o
marginal age, ensinando medidas preventivas para evitar as situações de risco, trabalhando o
instinto de sobrevivência e preparando a combatividade da mulher.
Defesa Pessoal Auxilia a:
1. Elevar a qualidade de vida, com a prática de exercícios regulares que melhoram as
funções do corpo e aumenta a auto-estima;
2. Melhorar as habilidades físicas propiciando força, flexibilidade, coordenação,
velocidade, agilidade e resistência nas situações de emergência;
3. Melhorar o aspecto emocional, proporcionando confiança, autodisciplina e
determinação para alcançar objetivos.
Características da Violência Física:
1. Não há regras: uma pessoa violenta não se importa em quebrar um braço ou nariz da
outra;
2. A brutalidade registrada em muitos ataques é impressionante;
3. A violência é rápida e explosiva: ataques de fúria acontecem sem aviso prévio e
muitas vezes por motivos banais ou até mesmo de forma gratuita;
4. O Agressor normalmente é maior e mais forte do que você: a agressão é covarde e
ficar em silêncio incentiva novas agressões;
5. O Agressor agride para imobilizar psicologicamente a vitima: A última coisa que o
agressor quer é que você reaja.
Princípios Básicos de Defesa Pessoal:
1. Simplicidade: com movimentos intuitivos, obedecendo à mecânica corporal, sendo
as técnicas facilmente assimiladas, lembradas;
2. Objetividade: significa não ter técnicas desnecessárias, que servem apenas para
aumentar o currículo e enganar os praticantes;
3. Versatilidade: buscando uma formação completa, conhecendo os riscos, aplicando
os procedimentos preventivos evitando ser escolhida como possível alvo pelos marginais;
aprendendo sistemas variados de formas de combate e utilização de equalizadores, treinando
física, mental e emocionalmente o praticante;
4. Efetividade: ser efetivo significa neutralizar a ameaça, respondendo de forma
proporcional a violência aplicada contra o praticante. Estes princípios refletem o que é
considerada uma boa técnica de defesa pessoal. Qualquer arte que ensine movimentos muito
difíceis de serem aplicados em uma situação real deve ser descartada.
Estes princípios refletem o que é considerada uma boa técnica de defesa pessoal. O Jiu-Jitsu
engloba todos os pontos apresentados, pois engloba uma série de movimentos simples de
serem aplicados em uma situação real de perigo.
Fontes: TATAME e Rocian Gracie
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